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O que é M-commerce e por que ele é tendência no Brasil?

Conheça as transações mobile e quais os tipos de comércio mobile que já estão no mercado
15 de outubro de 2022

Se você acompanha as tendências de tecnologia, pode estar se perguntando o que é m-commerce. Afinal, esse conceito vem ganhando popularidade no Brasil, tornando-se cada vez mais conhecido.

Embora o nome possa parecer incomum, trata-se de uma prática que milhares de consumidores já realizam todos os dias, e promete revolucionar a forma que interagimos com o comércio eletrônico.

Por esse motivo, é fundamental entender do que se trata esse formato de transação e como é possível implementá-la na sua empresa.

Continue acompanhando para conferir:

  • O que é m-commerce?
  • Qual a história do m-commerce?
  • Tipos de m-commerce
  • 4 formas de implementar o m-commerce
  • Benefícios do m-commerce
  • Qual a diferença entre e-commerce e m-commerce
  • O cenário do m-commerce no Brasil

O que é M-commerce?

O m-commerce, ou comércio móvel, representa as transações comerciais que acontecem por meio de dispositivos mobile, como smartphones, tablets e smartwatches, por exemplo.

Seu objetivo é promover a compra e venda de bens e serviços pela internet sem a necessidade de um computador desktop.

A popularização dos dispositivos sem fio tornou essa tendência possível, uma vez que as transações pela internet passaram a ser mais rápidas e seguras.

Como resultado, diversas empresas apostam em plataformas e canais que permitissem essas transações em aplicativos, celulares e diferentes tipos de aparelhos móveis.

Essa tendência está presente em diversas práticas do dia a dia, embora muitas pessoas não saibam o que é m-commerce. Alguns exemplos populares são:

  • aplicativos de compras;
  • aplicativos de banco;
  • carteiras digitais.

Uma vez que essa tendência já ganhou espaço entre os consumidores, é importante que as empresas se atentem para ela.

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Qual a história do comércio mobile?

Apesar de muitos estarem descobrindo o que é m-commerce agora, esta é uma tendência de muitos anos.

O termo começou a ser usado em 1997, criado por Kevin Duffey, presidente do Global Mobile Commerce Forum, que inclui mais de 100 organizações reunidas com o objetivo de entregar recursos de comércio eletrônico nas mãos dos consumidores, em qualquer lugar.

Essa tecnologia passou a ser uma possibilidade naquele ano, quando duas máquinas de venda automática da Coca-Cola começaram a aceitar pagamentos via SMS.

Enquanto isso, os primeiros aplicativos de banco também surgiram em 1997, desenvolvidos pelo Merita Bank of Finland.

No ano seguinte, teve início as primeiras vendas de conteúdo digital diretamente pelo celular. A empresa Radiolinja, na Finlândia, começou a comercializar toques para celular, que podiam ser pagos e baixados pelo telefone.

Em 2002, com base no trabalho do Global Mobile Commerce Forum, o European Telecommunications Standards Institute (ETSI) nomeou um desenvolvedor da Motorola para começar a criar padrões oficiais para o comércio móvel. 

Finalmente, com o lançamento do iPhone em 2007, o m-commerce passou a se afastar do SMS e se aproximou dos aplicativos reais, criando o modelo que conhecemos hoje.

Atualmente, esse mercado possui valor aproximado de U$800 bilhões, e a Ásia representa quase metade das empresas desenvolvedoras.

>> Aprenda também: Por que usar VTEX? Saiba tudo sobre a plataforma SaaS

Tipos de M-Commerce

Algumas pessoas podem associar o conceito que define o que é m-commerce apenas com uma atividade. No entanto, existem vários tipos de comércio móvel.

Conheça algumas das principais abaixo:

Vendas mobile

As vendas mobile são práticas que permitem ao cliente adquirir um produto usando seu dispositivo móvel conectado à internet.

Ele não precisa de um computador ou programa desktop para finalizar sua transação, e pode fazer tudo pelo celular, desde a escolha do produto, até o pagamento.

Mobile banking

Enquanto isso, o Mobile Banking é uma categoria que desenvolveu bancos online, projetados para que os clientes acessem suas contas e realizem atividades financeiras pelo celular, como:

  • transferências;
  • pagamento de contas;
  • investimentos;
  • consultas de saldo.

Atualmente, o canal mais usado são aplicativos criados pelas próprias instituições financeiras, que não apenas oferecem esse serviço integrado, como também oferecem funções como chatbots e comunicação com atendentes pelo dispositivo mobile.

Pagamentos com dispositivos móveis 

Os pagamentos com dispositivos móveis são um tipo de m-commerce que permite aos usuários comprar produtos usando apenas seu aparelho.

É o caso de carteiras digitais, como a Apple Pay e Samsung Pay, que possibilitam transações com saldo ou cartões cadastrados, usando apenas o smartphone.

Além disso, algumas desenvolvedoras também investem em tecnologias de pagamento white label, recursos que podem ser usados por outras empresas para garantir a segurança das transações dos seus produtos.

É o caso da X-Apps, uma fintech white label que incorpora ferramentas e funcionalidades financeiras nos aplicativos.

Mulher segurando celular em uma loja

4 formas de comércio mobile

Depois de entender o que é m-commerce, vale a pena entender, também, algumas formas de aplicação.

Veja os modelos mais populares que os usuários já estão se familiarizando:

1. Comércio pelo navegador

É possível implementar o m-commerce para navegadores, mesmo sem precisar de um computador desktop.

Isso ocorre por meio dos navegadores de smartphones, que adaptam as páginas e sites para realizar as transações nesses dispositivos.

Nesse caso, não é necessário instalar nenhum aplicativo para começar a aproveitar os benefícios do comércio móvel.

2. Comércio por aplicativo

Enquanto isso, o comércio por aplicativo é a forma mais conhecida que define o que é m-commerce.

Empresas que investem no desenvolvimento de uma plataforma mobile própria permitem que os clientes comprem dentro desses sistemas nativos.

Os apps são desenvolvidos com interface adaptada, além de apresentarem funções que combinam com os smartphones, como possibilidade de usar a câmera, por exemplo.

Para utilizar as funcionalidades, é comum que os consumidores se cadastrem na plataforma.

3. Comércio por redes sociais

Uma usabilidade possível para o m-commerce é o comércio por redes sociais, que permitem que os usuários comprem dentro do aplicativo.

Essa opção é mais recente, mas já se tornou uma tendência em plataformas como Instagram e Facebook. Inclusive, a empresa desenvolveu sistemas voltados para o comércio nas redes, com intuito de facilitar ainda mais essa integração.

Outras alternativas que estão sendo implementadas são ferramentas de pagamento em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, por exemplo.

Dessa forma, o usuário recebe e envia dinheiro direto da rede social, sem precisar instalar outras funcionalidades.

4. Comércio por dispositivos móveis 

Além disso, se você busca saber o que é m-commerce, é importante mencionar o comércio por dispositivos móveis.

Trata-se de uma proposta moderna, que visa o pagamento direto de aparelhos como celular e smartwatch.

Eles acontecem com a ajuda de carteiras digitais e tecnologias como o NFC, ou contactless. Assim, os usuários usam seus dispositivos mobile para comprar sem precisar de outros recursos.

Exemplos de M-Commerce

Para entender o que é m-commerce na prática, veja alguns dos principais exemplos que se destacam no mercado atualmente:

Serviços financeiros e bancários

As plataformas de serviços financeiros e bancários são uma das utilidades que milhões de pessoas aproveitam todos os dias.

Trata-se dos aplicativos de banco, que permitem enviar e receber transferências diretamente pelo celular, além do pagamento de contas e boletos.

A maioria das instituições tradicionais já desenvolveram seus apps para os correntistas, como:

  • Banco do Brasil;
  • Bradesco;
  • Itaú;
  • Santander.

Além disso, o surgimento de bancos digitais, que operam unicamente pela plataforma mobile, ajudaram a consolidar essa alternativa, incluindo nomes como:

  • Nubank;
  • Inter;
  • C6 Bank.

Entre as principais funcionalidades se destaca a possibilidade de pagar usando apenas o aparelho, transferindo, lendo QR Code ou usando aproximação do cartão virtual.

Comércio de bens

O comércio de bens também é um conceito comum na definição do que é m-commerce. Trata-se dos aplicativos de lojas e vendas por redes sociais.

Empresas físicas desenvolvem suas próprias plataformas mobile, divulgam seus produtos e permitem que os clientes finalizem a compra pelo sistema, sem precisar sair de casa ou entrar no site.

Ainda, muitas usam uma função de pagamento que facilita a compra, sem a necessidade de sair da plataforma.

Comércio de serviços

Assim como o comércio de bens, o comércio de serviços também é uma aplicação prática do m-commerce.

Diversos aplicativos de contratação de profissionais se tornaram populares, permitindo que os consumidores entrem em contato com a modalidade desejada para ter um serviço físico ou digital.

Compra e venda de bilhetes e ingressos

O m-commerce também trouxe a compra e venda de bilhetes e ingressos eletrônicos para eventos como shows, cinema e teatro.

Os consumidores não precisam mais enfrentar filas para garantir sua entrada, finalizando tudo pelo aplicativo, inclusive detalhes como assento ou até mesmo compra de combos de comida.

Depois, basta retirar os ingressos ou apresentar o aplicativo para aproveitar o evento.

Serviços de informação

Para entender o que é m-commerce, vale a pena mencionar sua aplicação prática nos serviços de informação, por meio de aplicativos de notícias e outros tipos de prestação.

Diversas empresas desenvolveram sistemas de localização e mapas digitais, por exemplo. 

Com isso, o usuário pode se informar e realizar compras dentro de aplicativos de informação, integrando mais de uma modalidade no mesmo sistema móvel.

>> Leia também: Conheça o Blitzscaling, o modelo de crescimento da Amazon?

4 benefícios do mobile commerce

Além de saber o que é m-commerce, é interessante conhecer também os benefícios que essa tendência pode trazer para as empresas.

Veja porque considerar investir nessa tecnologia:

1. Aumento da base de clientes

Os sistemas mobile são dinâmicos, versáteis e globais. Com eles, é possível atingir mais pessoas para além do plano físico.

Assim, a empresa consegue aumentar a sua base de clientes, sem se restringir a localidade, por exemplo. 

Com aplicativos e sites para navegadores móveis, torna-se mais fácil atrair outros públicos por meio de um sistema próprio.

2. Maior conveniência 

O aumento massivo do uso de dispositivos móveis faz com que o m-commerce traga mais conveniência para os consumidores e também para a empresa.

Afinal, com apenas alguns cliques, é possível ter acesso a todos os serviços e produtos físicos, sem precisar sair de caso ou mesmo acessar o computador.

3. As vendas são mais rápidas no mobile

Um dos pontos mais importantes que definem o que é m-commerce é a praticidade decorrente de reunir todas as etapas de compra em um único lugar.

Com os aplicativos, é possível finalizar as vendas mais rápido, desde a escolha do produto até a finalização do pagamento, o que não ocorre nos sites, por exemplo.

O usuário não precisará ser direcionado para outra aba ou preencher longos formulários para ter seus produtos.

4. Estratégia omnichannel

Por fim, vale a pena mencionar que o m-commerce é um importante componente da estratégia omnichannel das empresas.

Se a companhia busca ampliar seus canais de atendimento e integrá-los de maneira bem-sucedida, precisa considerar o comércio móvel para consolidar suas interações em todos os principais sistemas possíveis.

Os desafios do comércio móvel

Por outro lado, o comércio móvel também enfrenta alguns desafios que devem ser superados para garantir sua implementação completa.

Por exemplo, a execução de um aplicativo eficiente requer investimentos e construção de boas funcionalidades para o usuário.

Dessa forma, não é uma alternativa viável para todas as companhias, em um primeiro momento.

Outro ponto de atenção é a questão de segurança de dados, sendo mais complexo elaborar certificados de criptografia adequados para sistemas mobile.

Ainda, é preciso buscar opções que sejam atrativas para o usuário. Muitos sites ainda são pouco responsivos no mobile, prejudicando a navegação.

Qual a diferença entre M-commerce e E-commerce?

O m-commerce é uma forma de e-commerce, e eles fazem parte do mesmo segmento de tecnologia.

Enquanto o comércio eletrônico abrange todos os tipos de transações feitas pela internet, o comércio móvel é uma categoria que foca somente nas operações realizadas por dispositivos móveis. 

Em resumo, todo m-commerce é um e-commerce, mas o contrário não acontece.

>> Saiba mais: quanto custa um app?

O M-commerce acabará com o E-commerce?

Não, o m-commerce não acabará com o e-commerce.

Apesar das transações por celular estarem se tornando populares, esses conceitos estão interligados, e não irão proporcionar a exclusão um do outro.

Além disso, é fundamental que as empresas não foquem somente nessa modalidade, mas unam o comércio mobile com outras estratégias de atendimento.

Dessa forma, o m-commerce irá fortalecer o e-commerce da companhia, e não prejudicá-lo.

O Comércio móvel no Brasil

Para entender o que é m-commerce, vale a pena conferir o comportamento do cenário brasileiro.

De acordo com a pesquisa realizada pela Panorama Mobile Time em parceria com a Opinion Box, divulgada em abril de 2022, 84% dos consumidores escolhem o smartphone, em vez do computador, para fazer uma compra online.

A contratação de serviços financeiros aumentou 32% no ano, enquanto a solicitação de seguros por aplicativo cresceu 20% entre fevereiro e março de 2022.

Isso mostra que, além do comércio eletrônico ser uma forte tendência no Brasil, o m-commerce também está se consolidando como preferência entre os consumidores.

Por que saber o que é m-commerce?

Entender o que é m-commerce permite que você conheça o real impacto que essa tecnologia vem apresentando no mercado, além de conseguir implementar essa estratégia de maneira adequada na sua empresa.

Muitas pessoas já utilizam essa prática, mas podem não saber o que ela é ou como funciona. Com isso, deixam de aproveitar suas funcionalidades integrais.

Assim, compreender esse conceito é o primeiro passo para modernizar seu negócio e integrar o comércio móvel nas suas estratégias omnichannel, além de saber quais parceiros procurar para colocar seu plano em prática.

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